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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Professor Luis Borges Gouveia - A Era Digital

Explicação e evolução da Web 1.0 á Web 3.0

Web 2.0

Revista BiT - Tecnologia para todos. - O impacto da web 2.0

Revista BiT - Tecnologia para todos. - O impacto da web 2.0

Quase um terço da Humanidade está online - Tecnologia - PUBLICO.PT

Quase um terço da Humanidade está online - Tecnologia - PUBLICO.PT

Afinal, o Facebook pode valer menos do que 50 mil milhões de dólares - Economia - PUBLICO.PT

Afinal, o Facebook pode valer menos do que 50 mil milhões de dólares - Economia - PUBLICO.PT

Estudo português comprova que TIC aumentam produtividade das PME's

Estudo português comprova que TIC aumentam produtividade das PME's da Euro-Região Norte de Portugal-Galiza


Segundo o estudo apresentado, a utilização de TIC evidencia que há uma influência positiva na produtividade, quando associada à intensidade de comunicação mais evoluída e à modernização da estrutura organizativa. Por isso, este estudo possibilitou confirmar que as TIC contribuem para aumentar a produtividade dos colaboradores, podendo-se afirmar que existe uma relação directa entre a produtividade do trabalho e um conjunto de factores associados à interacção e ao uso de tecnologia e sistemas de informação.




As respostas de 173 PME´s da Euro-Região Norte de Portugal-Galiza submetidas através do preenchimento de um questionário online, permitiram confirmar que as TIC têm um contributo para a eficácia da comunicação interna, logo, um contributo decisivo para a disponibilização de informação e a eficácia da tomada de decisões estratégicas nas organizações. Por outro lado, as TIC também têm um contributo relevante na qualidade e na imagem organizacional. É de registar também o contributo que as TIC oferecem para a eficiência no domínio da gestão de tempos.

Com um maior número de colaboradores nas organizações com acesso à internet e com mais informação disponível, no futuro, através de vários equipamentos (computador, telemóvel, etc.), pode prever-se que as ferramentas da Web 2.0 como o Instant Messaging, blogs ou outras aplicações semelhantes, que possibilitam uma comunicação mais interactiva, registem nas PME’s uma utilização superior à actual.

Apesar destes resultados, e da crescente liberalização das telecomunicações e do suporte de uma infra-estrutura de tecnologias de comunicação já existente – telefones, computadores – que exige investimentos não muito elevados para as PME´S, ainda se registam várias empresas que não usufruem na sua plenitude dos benefícios proporcionados pelas TIC na comunicação interna, devido principalmente aos custos de investimento e às mudanças organizacionais exigidas pela sua adopção, mas pode prever-se, segundo o estudo, que as PME´s  da Euro-Região Norte de Portugal-Galiza tendem a utilizar, de forma crescente, as TIC para criar, comunicar, organizar e armazenar informação.

Jorge Remondes, Professor do ISVOUGA e do ISMT (em acumulação), Consultor e Formador de quadros empresariais, foi o autor deste estudo, orientado pelo Prof. Dr. Fernando Ramos e apresentado publicamente sob o título "O Impacto da Utilização das Novas Tecnologias na Comunicação Interna das Organizações - A sua incidência na Euro-Região Norte de Portugal-Galiza: Recursos Tecnológicos, Potencialidades e Produtividade", na Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação, da Universidade de Vigo, em forma de Tese de Doutoramento, tendo obtido a classificação final de Excelente com distinção, por unanimidade.

Estudo português comprova que TIC aumentam produtividade das PME's da Euro-Região Norte de Portugal-Galiza


Segundo o estudo apresentado, a utilização de TIC evidencia que há uma influência positiva na produtividade, quando associada à intensidade de comunicação mais evoluída e à modernização da estrutura organizativa. Por isso, este estudo possibilitou confirmar que as TIC contribuem para aumentar a produtividade dos colaboradores, podendo-se afirmar que existe uma relação directa entre a produtividade do trabalho e um conjunto de factores associados à interacção e ao uso de tecnologia e sistemas de informação.




As respostas de 173 PME´s da Euro-Região Norte de Portugal-Galiza submetidas através do preenchimento de um questionário online, permitiram confirmar que as TIC têm um contributo para a eficácia da comunicação interna, logo, um contributo decisivo para a disponibilização de informação e a eficácia da tomada de decisões estratégicas nas organizações. Por outro lado, as TIC também têm um contributo relevante na qualidade e na imagem organizacional. É de registar também o contributo que as TIC oferecem para a eficiência no domínio da gestão de tempos.

Com um maior número de colaboradores nas organizações com acesso à internet e com mais informação disponível, no futuro, através de vários equipamentos (computador, telemóvel, etc.), pode prever-se que as ferramentas da Web 2.0 como o Instant Messaging, blogs ou outras aplicações semelhantes, que possibilitam uma comunicação mais interactiva, registem nas PME’s uma utilização superior à actual.

Apesar destes resultados, e da crescente liberalização das telecomunicações e do suporte de uma infra-estrutura de tecnologias de comunicação já existente – telefones, computadores – que exige investimentos não muito elevados para as PME´S, ainda se registam várias empresas que não usufruem na sua plenitude dos benefícios proporcionados pelas TIC na comunicação interna, devido principalmente aos custos de investimento e às mudanças organizacionais exigidas pela sua adopção, mas pode prever-se, segundo o estudo, que as PME´s  da Euro-Região Norte de Portugal-Galiza tendem a utilizar, de forma crescente, as TIC para criar, comunicar, organizar e armazenar informação.

Jorge Remondes, Professor do ISVOUGA e do ISMT (em acumulação), Consultor e Formador de quadros empresariais, foi o autor deste estudo, orientado pelo Prof. Dr. Fernando Ramos e apresentado publicamente sob o título "O Impacto da Utilização das Novas Tecnologias na Comunicação Interna das Organizações - A sua incidência na Euro-Região Norte de Portugal-Galiza: Recursos Tecnológicos, Potencialidades e Produtividade", na Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação, da Universidade de Vigo, em forma de Tese de Doutoramento, tendo obtido a classificação final de Excelente com distinção, por unanimidade.

Estudo português comprova que TIC aumentam produtividade das PME's da Euro-Região Norte de Portugal-Galiza


Segundo o estudo apresentado, a utilização de TIC evidencia que há uma influência positiva na produtividade, quando associada à intensidade de comunicação mais evoluída e à modernização da estrutura organizativa. Por isso, este estudo possibilitou confirmar que as TIC contribuem para aumentar a produtividade dos colaboradores, podendo-se afirmar que existe uma relação directa entre a produtividade do trabalho e um conjunto de factores associados à interacção e ao uso de tecnologia e sistemas de informação.




As respostas de 173 PME´s da Euro-Região Norte de Portugal-Galiza submetidas através do preenchimento de um questionário online, permitiram confirmar que as TIC têm um contributo para a eficácia da comunicação interna, logo, um contributo decisivo para a disponibilização de informação e a eficácia da tomada de decisões estratégicas nas organizações. Por outro lado, as TIC também têm um contributo relevante na qualidade e na imagem organizacional. É de registar também o contributo que as TIC oferecem para a eficiência no domínio da gestão de tempos.

Com um maior número de colaboradores nas organizações com acesso à internet e com mais informação disponível, no futuro, através de vários equipamentos (computador, telemóvel, etc.), pode prever-se que as ferramentas da Web 2.0 como o Instant Messaging, blogs ou outras aplicações semelhantes, que possibilitam uma comunicação mais interactiva, registem nas PME’s uma utilização superior à actual.

Apesar destes resultados, e da crescente liberalização das telecomunicações e do suporte de uma infra-estrutura de tecnologias de comunicação já existente – telefones, computadores – que exige investimentos não muito elevados para as PME´S, ainda se registam várias empresas que não usufruem na sua plenitude dos benefícios proporcionados pelas TIC na comunicação interna, devido principalmente aos custos de investimento e às mudanças organizacionais exigidas pela sua adopção, mas pode prever-se, segundo o estudo, que as PME´s  da Euro-Região Norte de Portugal-Galiza tendem a utilizar, de forma crescente, as TIC para criar, comunicar, organizar e armazenar informação.

Jorge Remondes, Professor do ISVOUGA e do ISMT (em acumulação), Consultor e Formador de quadros empresariais, foi o autor deste estudo, orientado pelo Prof. Dr. Fernando Ramos e apresentado publicamente sob o título "O Impacto da Utilização das Novas Tecnologias na Comunicação Interna das Organizações - A sua incidência na Euro-Região Norte de Portugal-Galiza: Recursos Tecnológicos, Potencialidades e Produtividade", na Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação, da Universidade de Vigo, em forma de Tese de Doutoramento, tendo obtido a classificação final de Excelente com distinção, por unanimidade.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

“A pesquisa ainda está no início” - Tecnologia - PUBLICO.PT

“A pesquisa ainda está no início” - Tecnologia - PUBLICO.PT

O Google não escreveria este livro - Economia - PUBLICO.PT

O Google não escreveria este livro - Economia - PUBLICO.PT

O Google não escreveria este livro

O que faria o Google? não é sobre o Google. O livro, escrito pelo jornalista, blogger, professor universitário e consultor de media Jeff Jarvis (ainda seria possível acrescentar mais um ou dois títulos à apresentação do autor) é, essencialmente, uma deambulação pelo vasto mundo dos novos media e pela forma como a Internet está a afectar uma série de indústrias.
Jarvis, 56 anos, é um blogger prolífero (e foi graças ao seu blogue BuzzMachine que conseguiu a notoriedade de que goza e alguns dos cargos que exerce). Aqueles que o seguem sabe que tanto escreve sobre tecnologia, como sobre o cancro da próstata a que foi operado e a incontinência urinária que se seguiu. E este seu primeiro livro é, em grande medida, uma espécie de compilação do trabalho que tem feito no blogue.
Quem já leia Jarvis online não encontrará em O que faria o Google? muitas novidades, embora possa apreciar os capítulos em que Jarvis tenta reinventar o funcionamento de indústrias várias (da aviação à restauração) com propostas por vezes mirabolantes.
Por outro lado, para quem não frequente a blogosfera dos gurus dos novos media (de que fazem parte Jarvis e muitos dos bloggers citados no livro) esta pode ser uma boa introdução aos desafios que as tecnologias de informação hoje colocam.
Em verdade, seria impossível que os assíduos do BuzzMachine encontrassem muitas surpresas.

Este livro foi escrito com algum grau de colaboração com os leitores (é, aliás, um dos conselhos mais fortes do autor para as empresas: abram as portas às ideias dos clientes). Frequentemente, Jarvis pediu conselhos e sugestões. E há mesmo todo um capítulo (sobre uma “googlização” do sector das apólices de seguros) que é escrito essencialmente com contributos externos.
Jarvis não é um especialista em muitas das indústrias sobre as quais decidiu escrever. E isso nota-se. No caso dos seguros, o capítulo termina de forma esclarecedora: “Orgulho-me em dizer que não tive estas ideias. Os meus generosos leitores é que as tiveram. Eles foram o meu seguro contra um capítulo vazio”.

As novas regras

Jarvis caiu na tentação (que parece ser comum neste género de livros sobre a Internet) de apresentar uma resenha de que como a nova Web (a Web 2.0, da partilha, da socialização e da conectividade quase constante) está mudar as nossas vidas – mas já não era preciso lermos, mais uma vez, que agora todos podemos comunicar uns com os outros, que todos podemos gravar vídeos no telemóvel e conseguir audiências de milhões de espectadores, que na Internet os nichos são valiosos ou que as empresas podem ver a sua reputação destroçada por um cliente que diga mal delas online.
Na primeira parte do livro – chamada “Regras da Google” – o autor analisa o impacto de empresas como o Google, o Facebook, o Twitter, a Amazon e a Craigslist (um site de anúncios classificados muito popular nos EUA).
Na primeira parte do livro – chamada “Regras da Google” – o autor analisa o impacto de empresas como o Google, o Facebook, o Twitter, a Amazon e a Craigslist (um site de anúncios classificados muito popular nos EUA).
O autor advoga mais transparência e abertura (por exemplo, pedir ideias aos clientes sobre novos produtos), uma boa gestão da reputação nas redes sociais, a estratégia de crescer antes de fazer dinheiro (como fez o Google e está a fazer o Facebook) e a inovação constante (acabou mesmo por dedicar algumas páginas ao batido tema dos 20 por cento do tempo de trabalho que alguns funcionários do Google têm para desenvolverem projectos pessoais inovadores).
O autor admite excepções a estas regras e acaba por dar, no final, o enorme secretismo da Apple como a grande excepção. Mas fica por perceber onde se enquadra o secretismo que a Google também tem relação a muitos produtos no meio desta estratégia de abertura quase total.Reinventar

A segunda parte de O que faria o Google? (com excepção do título, em todo o livro se escreve “a Google”, não se percebendo porquê a falta de coerência) é a tentativa de Jarvis mostrar o que a multinacional faria se estivesse a actuar noutros sectores de actividade. O autor não foi contido e os resultados são divertidos exercícios de imaginação, criados para ajudar os leitores a pensarem “fora da caixa”.

O que faria o Google se tivesse um restaurante? Faria os clientes votarem nos pratos e bebidas de que mais gostam e poderia apresentar aos comensais informação do género “X pessoas com gostos semelhantes ao seu gostaram de comer este prato”. Se tivesse uma companhia aérea? Criava uma rede social para que os passageiros se pudessem conhecer uns aos outros antes de viajar e escolher voos consoante o potencial interesse das restantes pessoas a bordo. Se fosse um fornecedor de acesso à Internet? Oferecia banda larga de borla e fazia dinheiro com anúncios publicitários direccionados.Os exemplos continuam. Note-se que o caso da Internet financiada por publicidade é um exemplo da típica actuação Google. Mas os outros dois casos assemelham-se mais à filosofia da Amazon (que tem um poderoso motor de recomendação de livros aos clientes) e do Facebook.

Lições para os jornais

Um dos argumentos fortes do livro é que a Internet está a minar todas as actividades de mediação (dos agentes imobiliários às agências de viagens). Tendo sido crítico de televisão, jornalista de media e tendo estado envolvido em vários projectos na área (incluindo o lançamento da revista Entertainment Weekly), o pensamento de Jarvis acaba por cair frequentemente nos media – do jornalismo, à produção de conteúdos, passando pela publicidade. E é aqui que o autor mostra maior capacidade analítica.Um dos conselhos de Jarvis para os órgãos de informação (e que é o tema de um dos posts mais populares do seu blogue) é que estes se concentrem naquilo que sabem fazer bem e simplesmente façam links para o resto, simultaneamente dando aos leitores o serviço de agregação e evitando o desperdício de recursos em trabalhos que estão tão bem (ou mais bem) feitos noutro lado.

Por outro lado, o autor nota o perigo para as empresas de media em agarrarem-se às “galinhas dos ovos de ouro” (refere-se às edições impressas), mesmo quando estas estão a emagrecer. Isto acaba por impedir que se avancem para novos modelos, porque as empresas estão demasiado ocupadas a explorar o antigo filão até ao esgotamento.

“[Um jornal] tem de promover novos produtos até mesmo à custa dos antigos: canibalizai-vos a vós mesmos. Convencer o público e os anunciantes a moverem-se rumo ao futuro é melhor do que segui-los posteriormente após eles terem descoberto outras fontes de notícias.”Um dos principais desafio dos media, argumenta, é a hiperabundância de conteúdos. E, em geral, as empresas (não apenas as de notícias) deveriam aprender a viver numa economia de abundância e não de escassez. É o que o Google faz, ao aproveitar a abundância de conteúdos para montar um negócio.

De todos os conselhos abordados ao longo de quase 300 páginas, poucos foram adoptados na escrita deste livro – a começar porque não é gratuito e subsidiado com publicidade e a acabar no facto de Jarvis se dispersar por muitas áreas, em vez de estar concentrado em algo que conhece muito bem (e que seria o mundo dos media).

O autor está consciente dessa falha e dedica algum tempo a explicar porque é que, em boa parte, este é um livro tradicional. E ficamos a perceber que o dinheiro que um editor tradicional ainda se pode dar ao luxo de adiantar aos autores foi determinante. Não é necessariamente uma constatação negativa, mas, a crer na análise que Jeff Jarvis faz do funcionamento do Google, este não é o livro que a empresa teria escrito.


O Que Faria o Google?
Editora: Gestão Plus, Bertrand Editora, 2010

http://economia.publico.pt/Livros/Read/o-google-nao-escreveria-este-livro_1469327

Jornal O Interior - 16-12-2010 - Opinião - Science Tablet

Jornal O Interior - 16-12-2010 - Opinião - Science Tablet

WikiLeaks “oferece” cinco duras lições às empresas


As notícias recentes são um sintoma de um problema que praticamente todas as empresas estão a enfrentar.


As recentes notícias sobre os registos de telegramas diplomáticos publicados pelo Wikileaks parecem ser assunto de ministérios dos Negócios Estrangeiros. No entanto, acabam por revelar um problema que todas as empresas estão a enfrentar. Graças ao advento da Web 2.0, os empregados estão a pedir maiores benefícios e abertura para os sistemas empresariais suportarem a sua experiência nas redes sociais. E com isso emergem vários riscos de segurança.

1 – As noções de privacidade estão a mudar e as empresas não ficam imunes.
Num mundo de consumo, os limites do que é considerado privado estão continuamente a encolher. O Facebook, o Twitter e o Zynga redefiniram como interagimos uns com os outros, e o que estamos dispostos a partilhar. Os governos estão também a pedir às pessoas para sacrificar a privacidade em nome da segurança. Como resultado, as pessoas esperam e exigem o mesmo nível de abertura dos seus governos e empregados. Mas as empresas e a administração pública não se podem dar ao luxo de serem mais abertos de forma homogénea. Há implicações relativas não só em relação ao segredo do negócio e confidencialidade da informação. A conformidade com as regulações também está em questão. Os recursos humanos normalmente não querem saber. Por isso, a empresa tem sérios desafios para assegurar a conformidade e confidencialidade de informação.

2. O departamento de TI não pode usar ferramentas para fechar os sistemas todos
Todos os dias os recursos humanos revoltam-se contra os sistemas fechados, tecnologia difícil de usar e processos em silos. O contraste entre a experiência do consumidor e a experiência de trabalho é maciça e continua a crescer. As pessoas estão a pedir novas formas de comunicar, colaborar e partilhar informação. Sem as empresas não as fornecerem os empregados arranjam-nas: e até são capazes de colocar informação de negócio no Twitter, Facebook ou LinkedIn. Procuram, no fundo, ter o seu e-mail de trabalho no iPhone. Usam redes exteriores às empresariais para estabelecer as suas próprias redes sociais. E usam Web services de consumo para mandar e-mails, mensagens instantâneas e ficheiros de uns para os outros. O serviços são baratos, fáceis de obter e muito grandes de bloquear.

3. As TI não conseguem ignorar a tendência
Para quem tem a responsabilidade de manter a confidencialidade de dados de negócio e a conformidade da empresa a tendência acima descrita é assustadora. Nem os seus colegas são aliados das TI. E há quem diga que os departamentos de TI estão à distância de suportar essa prática: basta um vice-presidente exigir a utilização ou suporte de um aplicação no iPad, no iPhone ou outra aplicação.”

4. É mudança e oportunidade.
Quando o suporte para a interacção social é feita de forma correcta, existem benefícios enormes, que podem resolver não só a revolução social, como também a conformidade e questões de governação. Existem implantações empresariais muito importantes que trouxeram um retorno de investimento bastante forte. A McAfee conseguiu um decréscimo de 25% em chamadas de suporte técnico. A CSC tem mais de 90% da sua base de empregados assente numa plataforma de colaboração. E aproveita-a para reduzir significativamente os custos de aquisição.

5. Tornou-se crítico tomar uma decisão cuidadosa
O que caracteriza as soluções bem sucedidas é não só a facilidade de colaboração e a partilha, mas também os requisitos de privacidade, de identidade, de governação, de manutenção de arquivos e de eDiscovery. As implementações correctas tiveram não só benefícios colaborativos, como também dão ao departamento de TI as formas de controlo que necessitam. Torna-se crítico escolher a tecnologia certa para isso. É necessário conhecer os requisitos, promover os aspectos sociais e de segurança.

http://www.computerworld.com.pt/2010/12/14/wikileaks-%e2%80%9coferece%e2%80%9d-cinco-duras-licoes-as-empresas/

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Definição Web 2.0

Era assim que, em 1999, num artigo publicado na Print Magazine,  Darcy DiNucci introduzia o termo “Web 2.0” para referir as mudanças que, segundo ela, estavam a tornar a web mais interactiva, mais interconectada e mais presente no nosso quotidiano. Era uma visão ainda muito difusa e exploratória do que aí viria, mas seria suficientemente distante para que se lhe recuse o mérito de ter inventado a expressão?
Seja com for, não lhe coube a glória de ficar na História como o seu criador. Essa ficará sempre indelevelmente ligada a  Dale Dougherty, vice-presidente da O'Reilly Media, Inc., uma reputada editora de livros na área da computação, através da organização de uma conferência com essa designação. Diz  Tim O’Reilly, reconhecido paladino dos standards abertos (open standards), fundador e director executivo (CEO) da O'Reilly Media, Inc., num artigo de 2005, intitulado What Is Web 2.0: Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software:
The concept of "Web 2.0" began with a conference brainstorming session between O'Reilly and MediaLive International. Dale Dougherty, web pioneer and O'Reilly VP, noted that far from having "crashed", the web was more important than ever, with exciting new applications and sites popping up with surprising regularity. What's more, the companies that had survived the collapse seemed to have some things in common. Could it be that the dot-com collapse marked some kind of turning point for the web, such that a call to action such as "Web 2.0" might make sense? We agreed that it did, and so the Web 2.0 Conference was born. (O’Reilly, 30-09-2005: 1)
Nesse mesmo artigo, O’Reilly procura avançar uma explicitação e clarificação do que entende pelo conceito de “Web 2.0”, numa altura em que, em seu entender, havia grande instabilidade e confusão em volta do mesmo. Reportando-se à já mencionada sessão de brainstorming, apresenta um quadro em que se procurava estabelecer as diferenças entre a “velha web” e a “nova web”:

Web 1.0
Web 2.0
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Ofoto
Akamai
mp3.com
Britannica Online
personal websites
evite
domain name speculation
page views
screen scraping
publishing
content management systems
directories (taxonomy)
stickiness
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BitTorrent
Napster
Wikipedia
blogging
upcoming.org and EVDB
search engine optimization
cost per click
web services
participation
wikis
tagging ("folksonomy")
syndication

Quadro 1 - What Is Web 2.0. Tim O’Reilly (30-09-2005).


 A Web 2.0 poderia, então, ser entendida como um deslocamento dos aspectos mais técnicos – o software que a suporta – para uma experiência de utilização enquanto plataforma através da qual são distribuídos serviços, orientados para o utilizador, em permanente transformação (uma espécie de beta perpétuo), com características novas que se encontram evidenciadas na representação gráfica que se apresenta abaixo e que incluía alguns dos elementos que se viriam a tornar verdadeiras pedras angulares neste conceito: maior controlo por parte do utilizador, maior personalização dos conteúdos e serviços, a participação, a inteligência colectiva, a fragmentaridade/atomização/modularidade da informação, ligada de modo fluído e recombinável, granularidade, etc.


Fig. 1 -  What Is Web 2.0. Tim O’Reilly (30-09-2005).

Nessa transição, o factor essencial de sucesso parece ser a capacidade de mobilizar aquilo que O’Reilly designa como a inteligência colectiva, potenciada pelo poder da rede (O’Reilly, op. cit.). Esta desenvolve-se de uma forma análoga à do cérebro, organicamente, tornando-se mais rica e complexa à medida que novas (hiper)ligações vão criando conexões com os novos sites e os novos conteúdos contribuídos por uma multidão de utilizadores.


Referências Bibliográficas

DiNucci, Darcy (1999). Fragmented Future. Print Magazine. Disponível em http://www.allbusiness.com/periodicals/article/383501-1.html [acedido em 09-11-2006].
O’Reilly, Tim (30-09-2005). What Is Web 2.0: Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software. O’Reilly. Disponível em http://www.oreillynet.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html

Definição de Web 2.0